HUMANÍADAS – de Bartolomeu Valente, o autor

 

 

            Bartolomeu Valente nasceu em 1943 na vila de S. Roque, concelho de Oliveira de Azeméis, Portugal.

 

            É licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, em Filosofia pela Universidade de Lisboa, Mestre em Ciências da Educação pela Universidade Técnica de Lisboa, Diplomado em Teologia pelo Instituto S. Tomás de Aquino, de Fátima, com o Curso Complementar de Ciências Pedagógicas pela Universidade de Luanda, em Angola.

 

            Publicou oito volumes na área da Pedagogia e Ciências da Educação (Livros Horizonte – Lisboa) que configuram uma alternativa optimizada do sistema escolar, a partir do que de melhor os professores realizam nas práticas quotidianas pelas escolas portuguesas.

 

            S. Roque, onde Bartolomeu Valente nasceu, é a terra onde fica a vetusta casa senhorial da Quinta do Covo, em cuja família se casou, no séc. XIX, Eça de Queirós. Foi do ambiente, das gentes e dos valores culturais destes povoados que saíram as melhores páginas de “A Ilustre Casa de Ramires” e de “A Capital” do grande romancista. A Oliveira de Azeméis, sede de concelho que confina com a Quinta do Covo, pertence ainda a freguesia de Ossela, donde é oriundo Ferreira de Castro, o autor, no séc. xx, do mais universal romance português, “A Selva”, bem como do não menos genial e humano “O Instinto Supremo” e do épico “A Lã e a Neve”.

 

            No mesmo caldo de cultura viveu toda a infância o autor de Humaníadas, aí também aprendeu a apontar a dedo e a rebelar-se contra a fechada e curta mentalidade provinciana (que nem vê no telúrico a saúde) como contra o pretensiosismo bacoco, o oco pedantismo citadino, a vanglória do zé-ninguém armado em fidalgo, os mil e um pendores queirosianos. Aí também aprendeu a desafiar aos grandes sonhos, a apontar a utopia por trás da infinita miséria humana, como o protagonizou Ferreira de Castro. Depois do grande romance, Oliveira de Azeméis oferta agora uma poesia de temática universal nas Humaníadas, de versatilidade e perspectivações inúmeras, a desafiar a fome e o apetite de todo o mundo que a entenda acolher.

 

            O autor mora na Portela, concelho de Loures, na periferia de Lisboa, cidade onde durante decénios leccionou alunos e formou professores, onde casou e lhe nasceram os dois filhos. Foi cirandando por estes vários locais que escreveu praticamente a totalidade das Humaníadas.

 

            Contacto: Barto.Valente@gmail.com