1 – O deus de cada dia
Canto regular os laços
Do amor, devir e utopia,
Ao sabor do dia-a-dia
Germinam vida nos braços.
Ato irregular os traços
Do que deviria
Do quotidiano a magia,
Meu ser de desembaraços.
Em metro clássico o íntimo depuro,
Às raízes atento donde parto
Semeando vida além o meu futuro.
Em verso à medida acarto
O saber incerto
Até que a rir acabe enfim desperto.