DÉCIMO TERCEIRO TROVÁRIO
NOS SONETOS RESUMO PICTURAIS IDEIAS
Escolha um número aleatório entre 1417 e 1453 inclusive.
Descubra o poema correspondente como uma mensagem particular para o seu
dia de hoje.
1417 – Nos sonetos resumo picturais ideias
Nos sonetos resumo picturais ideias
Ao mundo dando a volta, dando a volta à vida,
Mil afectos atando, laços, mil mancheias
De rumos de conduta, caras lindas, feias,
Que em meu redor perpassam a bordar a lida.
É neste molde clássico a apurar o sumo
Que os traços modelar ao inspirar-me vou,
Quando borbota a luz a me apontar um rumo
Em minha profundeza onde sendo eu não sou.
A lanterna na mão, prossigo verso a verso
A desvendar o escuro que no esconso andou
A perturbar-me os pés no passo nunca terso.
E findo onde a palavra me apurou sentidos
Que a mim é que me vivem sendo em mim vividos.
1418 – Devoremos
Que o labor
devoremos em minutos
Que importa?
E as
conversas, olhando a porta,
Entre garfadas
que mal afloram os condutos?
A derradeira
pergunta suporta
A matriz dos
mil e um produtos
Quando, findo
o repasto, argutos
Corremos a
colher sol pela horta.
As mães sabem
Que os diários
Esforços
atrabiliários
Acabam
construindo o que não acabem
Obras de
inúmeros contos, milhar a milhar:
- Entretecer
um lar.
1419 – Vivo
Meus escritos,
meus objectos
Entre o
passatempo e o culto,
Assim os vivo,
secretos,
Quando do imo
os desoculto.
Para os mais,
em maioria,
Não serão mais
que dejectos,
De divertir
sem magia,
De sagrado sem
aspectos.
Se calhar
somos crianças,
Mas nas
crianças que somos
Nunca podámos
as franças
Dos mais
monstruosos pomos
Que nos crescem
isnsepultos
De, afinal,
sermos adultos.
1420 – Atrás
Quando o texto
me elogiam
Que há um ano
atrás escrevi,
Vagamente
invejo ali
Do autor
sonhos que emergiam.
Frequentemente,
porém,
Sinto mas é
pena dele,
Tão pouco lhe
aflora a pele
O gérmen do
que lá vem.
Em qualquer
dos casos, pois,
Aquele autor
em questão,
Por mais que
traga arrebóis
E o sol nos
plante no chão,
Vai ter,
quando o ali lobrigo,
Muito pouco a
ver comigo.
1421 – Esforço
Nem a ferro
nem a fogo
Vencereis os
imbecis.
Não
inventaram, servis,
Balas, dos
gases o gogo,
Mas utilizam,
subtis,
Tudo quanto
vejam logo
Que os
dispense, em desafogo,
Do esforço
para o qual, vis,
São deveras
incapazes:
Apenas o de
pensarem
Por sua
própria cabeça.
Preferem
sempre, vorazes,
Em vez de
pensar, matarem:
- E eis onde a
História tropeça.
1422 – Santos
Os santos não
se resignam,
Pelo menos no
sentido
Mundanal e
fementido
Dos beatos que
se persignam,
Quando a
injustiça se dignam
A sofrer, no
consabido
Silêncio
descomedido
Que os
medíocres designam
Por grandeza
que os comove.
Os santos
melhor preparam
A luta contra
a injustiça:
Contra a
iniquidade os move
A grande alma
e depois aram
Quanta areia
houver na liça.
1423 – Crimes
Os crimes do
oiro
São crimes
abstractos:
Da virtude os
factos
Sofrem-lhe o
desdoiro.
As vítimas
tratos
Sofrem: labor
moiro,
Moem pêlo e
coiro,
Mil e um
desacatos,
Entopem a
história…
De oiro,
porém, frutos,
Não lhes têm
memória.
Seus restos,
produtos
Da amarela
flor,
São de morte
odor.
1424 – Histérico
Tombarão num
histérico delírio
Os infelizes
que incapazes são
De um passo
darem sem fincar no chão
O pé numa
injustiça ou num martírio,
Aprisionado
junto a um pé de lírio,
Armadilha
escondida num torrão
Mui
cuidadosamente, que não vão
Incendiar as
revoltas algum círio.
Aqui não sou
deveras optimista,
Que é o álibi
fingido dum egoísta
A acobertar de
si satisfação.
São optimistas
só de se eximirem
De piedade por
outrem exprimirem,
De lhes doer o
infeliz no coração.
1425 – Nasce
Nasce o homem
orgulhoso,
De amor
próprio com tal fome
Que tudo o que
o ventre come
Lhe não basta
àquele gozo.
Ao militar
mais pomposo
Paga o risco
que o consome
Bem mortal, o
ter o nome
No latão que
ao peito coso.
Recusar brilho
à riqueza
Exalta em
igual medida
O pobre que
alguém despreza.
De imagem
então subida,
Se envergonha
o pobre menos,
Ficam grandes
os pequenos.
1426
- Bondade
Apenas uma
certa quantidade
De bondade há
no mundo semeada,
Como apenas de
luz há deslumbrada
A quantidade
certa que o invade.
Nós lançamos a
sombra desdobrada
Quando estamos
de pé, na propriedade.
Mudar não vale
a pena o que me agrade
A fim de algo
salvar, que a sombra grada
Sempre se
seguirá, fatal e fiel.
Escolhe um
canto onde não causes mal,
Onde um dano
jamais seja real,
Mantém-te aí,
mesmo a beber o fel,
E, custe o que
custar, entre o que bole,
Enfrenta
decidido a luz do sol.
1427
– Enfatuado
Pedante,
enfatuado e tão convencional
És quando
compreender podes o belo
Mas não sabes
usá-lo, de singelo:
Em música te
embrulhas, livros, pictural,
Como
embrulhar-me a mim bem queres, afinal,
Ante o fogo
sagrado, então de gelo.
Sufocar-me não
deixo em teu sincelo,
Nem sequer
pela música mais divinal.
É que as
pessoas são mais gloriosas
Que quaisquer
coisas belas de que gozas
E tu de mim
desvias sempre aquelas.
Ias bem quando
em coisas te mantinhas,
Quando
chegaste a gente é que as gavinhas
Te perderam de
vez as coisas belas.
1428
– Frágil
Ateia da chama
O lume
O perfume
De quem ama.
O amor resume
Em volátil
trama
O ar
fragilizado de quem ama
Na embriaguês
do perfume.
O perfume que
te dou
É o que tu me
dás a mim
Em cada dia
que passa
Quando em teu
gesto é que vou
A voar até ao
fim
Nesta brisa
que me abraça.
1429
– Segurança
Na segurança,
enfim, do casamento
Que deslizando
em paz vai tempo além
Ao amor não vou
ver que não convém
De estufa como
flor vê-lo elemento.
Ele é planta
selvagem solta ao vento,
Duma noite de
chuva nos provém,
Duma réstea de
sol, sempre refém
Duma semente
louca em vago intento.
O vendaval
no-la jogou na estrada,
Flor lhe
chamamos se abre no jardim,
Erva daninha
se brotar lá fora.
Mas, erva ou
flor, nela mantém guardada
Sempre a cor e
o perfume do confim
Selvagem das
florestas onde mora.
1430
– Cruzara
Há muito quem
cruzara pelo fogo
E a correnteza
de anos o cruzou
E o fogo
lentamente lhe apagou
Na mais triste
vivência desde logo:
Esquecer o que
amar significou.
Esquecer e
sentir o desafogo,
Sem euforia
ter jamais no jogo
Da vida que
ora em cinzas se finou.
Esquecer,
esquecer há tanto, tanto,
Que nas
sombras do tempo desvanece
A alegria que
a vida era entretanto.
E há quem há
tanto se esqueceu do evento
De amar um dia
a vida que estremece
Que se
esqueceu do mesmo esquecimento.
1431
– Repousa
Do casamento é
bem na santidade
Que repousa da
vida o tegumento.
Mas de sacro o
que houver no casamento
Da família
repousa, na verdade,
Na vera
santidade que implemento.
Mas, se mais
fundo escavo o que me invade,
Aflora outro
degrau que me persuade
Que uma
santidade outra toma assento:
É da
propriedade o que escondido
É uma pedra
angular em cada lar.
O que, porém,
mais deixa confundido
É que esta é
sempre a lógica da estrada
Dos que seguem
o rumo singular
Dum Cristo que
jamais possuiu nada.
1432
– Paixão
Paixão e amor
escondido
Entre as
moitas do pinhal,
Abandonam-se
ao fanal
Alegre do
prometido
Pela ventura
furtiva,
Bem longe ali
do perigo
Do persistente
inimigo
Que os busca
na lura esquiva:
Não usará de
mercê
Se os
surpreende, afinal,
Tomados à
falsa fé,
Aos romeiros
do ideal,
O vigia sempre
a pé,
- A convenção
social.
1433
– Guerra
Linda guerra,
linda!
Domínio de
povos,
Da mulher
benvinda,
Conquistar
renovos,
Possuir aquilo
Que antes nos
repele,
Sonegar
tranquilo
O outrem a
pele…
A posse e
usufruto
Encobrem o
luto
Que chora a
cidade.
Direito? O
maldito
Encobre o
delito
Da
propriedade.
1434
– Raça
Somos aquela
raça de ladrões
Mesquinhos e
vorazes, renitentes,
Contra que a
flor da vida, os pés assentes,
Jamais é
protegida nos balcões.
Deixai-a vir a
mim, sem mais razões
Senão a de o
querer, à flor de ardentes
Eflúvios que
no amor moram presentes,
E, se o não
quer, que enflore outros serões.
A deusa que
aflorar numa mulher
Não vennha,
pois, de todo, se o não quer,
Deixai-me
ser-lhe apenas guarda-costas,
Dela um
repouso quando trepa encostas.
Poderei ser
tapete, amiga mão,
Jamais, porém,
jamais dela a prisão.
1435
– Criança
Uma criança é
um acto enfim de amor,
Mas um
progenitor nunca o diria,
Antes é uma
sacola onde ele enfia
O que não tem
e gosta de propor,
O vão sonho, o
terror da mão vazia,
E o que tem e
rejeita com temor.
Com um filho,
ao agir, erras um ror
Mas ver o
errro jamais o apagaria.
Jogamos, ao
nascer, com as palhinhas,
Cada qual tira
a dele com o fado
A que ele,
queira ou não, é destinado.
Quando a ti o
prenderes, as gavinhas
Já de teu
filho agarram cada mão
E antes de ti,
sem ti destinarão.
1436
– Desejo
Mora o desejo
de vencer ali,
Da maior parte
no interior secreto.
Porém não
basta o querer só concreto
Para atingir o
sonho que escolhi.
A determinação
requeiro aqui
Para vencer
qualquer final projecto,
É uma questão
de treino que lhe afecto,
De exercitar
em mim quanto aprendi.
Mas há
maneiras e maneiras, pois
Há quem só
vença ao apagar os sóis
Que nos
desertos alimentam vida.
De vencer a
maneira, finalmente,
Após querer,
após treinar, fremente,
É de eu a vida
honrar bem assumida.
1437
– Estranho
O que é mais
interessante
É que a
existência mais pobre,
A vida
insignificante,
- A vontade de
Deus cobre.
Mas quando o
dinheiro sobre,
O estadão
devenha impante,
O estilo de
vida dobre,
Deus desce
logo, constante,
Não lhe
importa a novidade.
O estranho
deste sinal,
Além do trilho
que invade,
É que a
rapidez é tal
Que Deus mata,
de verdade,
Em ritmo
proporcional.
1438
– Liberdade
A liberdade
ocorre quando uma pessoa
A existir
principia bem por ela mesma.
Tal
desenvolvimento apenas nos ecoa
Num povo muito
aberto, que não se ensimesma.
Os indivíduos
aqui,
Não a raça, a
religião,
Nem a classe
social
São quem opera
por si,
Segura firme o
timão
Da barca no
temporal.
Eis, pois,
quem os laços
Com os mais
constrói,
Da festa os
abraços,
- Eis quem é o
herói.
1439
– Profundos
Através das
artes
Esclareceremos
Profundos
apartes
Que em actos
não vemos.
Funduras de
mim,
Uma realidade
Que não tem
confim
Mas sou de
verdade.
Sinto-me incapaz
De abrir o
segredo
No escuro que
faz.
Mas teimoso, a
medo,
Algo satisfaz
Apontá-lo a
dedo.
1440
– Maré
Nunca logro
saber tanto,
Tanto quanto
desejava
Do que mais me
importa, enquanto
Mergulho na
maré cava.
É que o que é
fundamental
Não é nunca o
que sabemos,
Que sabido,
bem ou mal,
É sempre barco
sem remos.
Fundamental,
ao invés,
É outra
sabedoria
Que obriga a
mexer-me os pés:
O que sei não
mira extremos
Mas o que nós,
cada dia,
Sabemos que
não sabemos.
1441
– Sagrado
Sagrado é quem
todo o engano
Sobre ele
próprio saltou,
Sabe o que não
sabe, o dano
De fincar-se
ao que alcançou.
Do pensamento
a vantagem
É só de ficar
à beira
Do
conhecimento em vagem
Sem nunca o
colher da jeira.
O que recolho
anda perto,
Folhas em
redor do fruto,
Aproxima, não
é certo.
Eis, pois, o
melhor lugar:
Chega à beira
do produto,
Fica aí a
interrogar.
1442
– Caminho
O catolicismo
que amo
É mais um
caminho atento
Para os
mistérios que ao vento
Do mundo
inteiro conclamo,
Mais do que
uma cidadela
Defendida com
rigor,
Sempre a temer
o rumor
Do vento que
corre nela,
De tal modo
que os mistérios,
Em lugar de
acarinhados,
Se transmudam
em impérios
Sobre crentes
e pecados:
No grilhão de
tais critérios
Somos hoje
aprisionados.
1443
– Muda
Do espírito o
aventureiro
Muda
geograficamente,
Acaso
emocionalmente,
Ou de
intelectual esteiro.
Qualquer que
seja a mudança,
Muda sempre
com fervor,
Como se aquilo
que alcança
De oiro tivera
o fulgor.
Fervor de
herói assombrado,
Não dos
efeitos da guerra
Com que acaso
o mundo aterra,
Mas do
horizonte alcançado:
Ante ele é
sempre e ante o povo
A visão dum
mundo novo.
1444
– Pretensões
Uma vida
totalmente
A pretensões
de beleza
Entregue que
muito preza,
Secular
inteiramente,
E à
necessidade humana
Aplicada, pode
ser
A que
religiosa emana
A fé mais que
as mais que houver.
É que o que de
facto importa
E revela Deus
presente
É o vazio,
aberta porta
Por onde entre
o transcendente:
Confiança e
rendição
Ao que alerta
o coração.
1445
– Imo
Nem por ser
inominável
É que Deus vai
ser abstracto.
De tudo no imo
encontrável,
Com ele posso
ter trato
Em diálogo
directo,
Em oração
conversada
Dentro em mim,
naquele aspecto
De presença
adivinhada.
Ou através
doutros meios
Que me
impelirão fecundo
A correr por
novos veios,
Desde que os
veja lá fundo,
Na raiz de
meus anseios:
- Entregar-me
à vida e ao mundo.
1446
–
Sensualidade
A sensualidade
pode
Ser subtil
como acontece
Com a
música: o que acode
É que não
urge, parece,
Compreendê-la
ou saber tudo
De
executantes, autores,
Para
apreciá-la, mudo,
Com o melhor
dos sabores.
Ser sensual é
inteligência
E ao espírito,
um bem útil
Por trás da
aparência fútil:
Dirige com
displicência
Nossa atenção
às supernas
Realidades
eternas.
1447
– Mestres
Mestres de
religião
São os mágicos
flautistas
Que nos
retiram o chão
Em vez de nos
darem pistas
De o cruzarmos
bem no meio.
É a asneira
espiritual,
Defesa que mal
ameio
Numa fuga
emocional.
O espírito
nunca mora,
Nunca, do
corpo amputado
Em nenhuma
qualquer hora,
Num estranho
sublimado.
No corpo, ao
invés, e agora,
Ele é sempre
revelado.
1448
– Pairar
Ai ser uma
pena
Soprada por
Deus!
Ser alma
pequena
A pairar nos
céus!
Quebrar os
limites
Da razão e do
ego,
Do saber
palpites
Que ao vazio
entrego!
Para além há o
ar,
Respiro de
novo,
Tento
ultrapassar
Da existência
o covo.
Sou louco, sou
louco,
Que aqui sabe
a pouco!
1449
– Conduz
O vazio
espiritual
Não conduz à
depressão
Nem mesmo à
resignação,
É do contrário
sinal.
Confere-nos
esperança,
Liberta-nos de
ansiedade,
Controlo
jamais se alcança
Nem tal
importa, em verdade.
Que ter de
controlar tudo
É que me põe
ansioso
E acabo, de
tensão, mudo.
Se meu íntimo
liberto,
Do pesadelo
desgrudo,
Por mim
dou fresco e desperto.
1450
– Factos
Os factos
podem testados
Certamente
ser, contudo,
A longo prazo,
tais dados
Não dão vida,
tiram tudo.
Ninguém pelos
factos vive
Mas por
crença, imaginário,
E eis que a
tudo o mais se esquive
Que não sonhe
em seu fadário.
Acolher o
esvaziamento,
Equivalente da
fé,
É queda livre
um momento
E uma vida pôr
de pé
Feita bem mais
de mistério
Que dos factos
sob o império.
1451
– Fresta
É o vazio a
própria essência
Do espírito e
religião,
Fresta aberta
em permanência
Da graça para
a irrupção,
Gesto de não
impedir
Que a vida
prossiga, lesta,
Alma a se
descontrair
Para a entrada
manifesta
Do mistério
mais profundo
No fundo do
coração,
Picando a
imaginação.
Alma pura a
ter, fecundo,
O
pré-requisito fino
Para avistar o
divino.
1452
– Nada
O vazio não
opera
Se se
transmuda em projecto.
Em si é um
nada, quimera,
Mera
qualidade, aspecto
De tudo quanto
operemos
E cuidemos dia
a dia.
Quando a tal
nos resolvemos,
Ficar de alma
então vazia
É uma ordem de
trabalhos
Bem fecunda de
intenções:
Desistimos dos
baralhos
De acessórios,
de intuições…
Nas ideias nem
confio:
- Vazio é
mesmo vazio.
1453
– Pratico
Pratico a
religião
Em tudo aquilo
que faço
E não, de
facto, no laço
Com a
organização.
Não quero as
autoridades
Com problema
emocional,
A exibi-lo,
marginal,
Com medo a
minhas verdades.
Quero uma
autenticidade,
Espiritual
norteamento
Ou nada me
persuade.
Hierarquias
não aguento
Donas da fé
ser querendo:
- Não lha
entrego nem lha vendo.