A
MANSÃO DA INFINIDADE
HUMANÍADAS XII
BARTOLOMEU
VALENTE
1
- A Mansão da Infinidade
Primeiro
germina o Amor, poema regular,
Desemboca
na Utopia, em todo o sonho,
Normativo
logo após se há-de tornar
Com
aquilo que define a caminhar.
E,
poema irregular, de Amor disponho
Pela
Utopia além verrumando,
Regras
a definir,
O
Ser que entendo a perseguir.
Depois,
a quadra regular de Amor e Sonho laçando,
Atinjo
a norma de fermentar o que desvendo,
Até
que toco a irregular quadra de utopia e afectos
Culminando
a regra a ordenar o que compreendo.
Aqui
chegados, sonetos e trovários são projectos
Que
agasalham da ironia e bom-humor os tectos.